Festa de Sant’Ana de Currais Novos é lançada em dia de reencontro com imagem restaurada após 20 anos
17/07/2024
Foto: César Lima
O povo de Currais Novos reencontrou a imagem da padroeira Sant’Ana, restaurada após mais de 20 anos. Ela saiu nas ruas da cidade nesta terça-feira (16), marcando o início da 216ª edição das festividades da padroeira da cidade.
A solenidade foi conduzida pelo pároco local, padre Cláudio Dantas. A programação começou com carreata, com a imagem sendo levada uma viatura da Polícia Militar.
“Ela voltou mais esplendorosa para a sua festa. Muito emocionante ver tantos fiéis e devotos lotando a matriz para esse reencontro com Sant’Ana”, contou Padre Cláudio.
Ao chegar na Paróquia de Sant’Ana, a emoção tomou conta dos fiéis. Este foi o primeiro de 12 dias de programação religiosa.
As novenas diárias serão realizadas na igreja matriz a partir desta quarta-feira (17), às 19h. A parte religiosa conta ainda com missas, confissões e a procissão, realizada no próximo dia 26.
O festejo também terá uma vasta programação social, com destaque para o Festival Cultural, que teve sua primeira noite já nesta terça-feira (16), e a tradicional Feirinha de Sant’Ana neste sábado (20). O Pavilhão de Sant’Ana voltará a atrair pessoas para os aguardados shows no centro do município. Serão três noites, com apresentações entre os dias 23 e 25 de julho.
Imagem restaurada tem mais de 200 anos
A imagem de Sant’Ana é talhada em madeira e mede 96 centímetros de altura. Ela foi comprada em 1806.
Sua restauração foi executada pelo artista Thierry Cavalcante, especialista em arte sacra. Foram quase 5 meses de trabalho até o resultado, apresentado ao município nesta terça.
“O trabalho consistiu em dar dignidade a um bem que é super precioso para o povo de Currais Novos. A imagem de Sant’Ana nada mais é do que a identidade de fé de um povo que ama a sua padroeira”, afirmou o artista.
De acordo com o profissional, a peça chegou até ele com rachaduras e tinha desprendimento em suas camadas de gesso que faziam parte da estrutura.
Na restauração, o artista seguiu o estilo do barroco pernambucano que a imagem possuía. A imagem entregue teve mudança nas cores do veú, que deixou de ser vermelho e azul para ter tons de verde.
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