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MIXARIA: Prefeitura de João Câmara vai pagar mais de 40 mil reais por monitoramento durante o São João Câmara

10/06/2025



Em um movimento que já gerou polêmica, a Prefeitura de João Câmara decidiu gastar mais de R$ 40 mil em monitoramento eletrônico durante o tradicional São João Câmara. A decisão, que está sendo amplamente criticada, destina uma fortuna dos cofres públicos para câmeras de segurança e aumento do efetivo policial no evento. O que parecia ser uma festa de São João agora se transforma em um verdadeiro “show de desperdício”.

Enquanto a cidade sofre com deficiência de serviços essenciais em áreas como saúde, educação e infraestrutura, a administração pública decide investir essa cifra absurda em tecnologia de monitoramento. Será que a segurança dos turistas é mesmo a prioridade, ou estamos diante de mais uma jogada populista para tentar dar a impressão de “controle” em meio ao caos?

Um “investimento” sem retorno para a população

R$ 40 mil para o monitoramento eletrônico pode parecer uma quantia razoável para quem nunca precisou de atendimento médico na cidade ou viu suas crianças estudando em escolas precárias. Moradores locais não escondem o descontentamento: “Enquanto a saúde e a educação passam por sérias dificuldades, essa quantia poderia ter sido muito melhor empregada em soluções reais, não em câmeras que não resolvem o verdadeiro problema da nossa cidade”, afirmou um morador revoltado.

O evento São João Câmara, que atrai multidões a cada ano, agora parece ter se tornado o grande espetáculo de gastos exorbitantes, deixando para trás a necessidade urgente de infraestrutura e serviços públicos de qualidade. A segurança é, sem dúvida, importante, mas não custa lembrar que o dinheiro público é limitado e as prioridades da administração parecem bem distorcidas.

E o verdadeiro custo disso tudo?

É difícil não se questionar sobre as verdadeiras intenções por trás desse tipo de gasto. Afinal, o que se vê é a prefeitura agindo como se “cuidar de turistas” fosse mais urgente do que cuidar da própria população. Com mais de 40 mil reais, poderiam ter sido comprados medicamentos essenciais, ampliado o atendimento nas escolas ou melhorado a saúde pública.

O impacto da decisão será sentido não apenas pelos cidadãos de João Câmara, mas por todos que já se sentem desamparados pelas políticas públicas que, aparentemente, preferem enfeitar a cidade com tecnologia ao invés de investir em melhorias reais para a comunidade.

 

Enquanto o São João Câmara se aproxima, a pergunta que não quer calar é: será que a segurança vai justificar o peso desse gasto absurdo? Ou estaremos apenas diante de mais um exemplo de gestão irresponsável, onde a população paga a conta, mas ninguém vê o retorno?

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MOSSORÓ CIDADE JUNINA