Mundo
Israel diz ter matado dezenas de combatentes em Gaza nas últimas 24 horas
06/08/2024
Foto: Reprodução
As forças israelenses mataram 45 combatentes palestinos em Gaza no último dia, disseram os militares nesta terça-feira (6), após intensos combates nos quais o grupo militante Hamas disse ter destruído dois veículos blindados de transporte de pessoal durante uma emboscada perto da cidade de Rafah.
Os militares israelenses disseram que o responsável do Hamas encarregado das operações de contrabando estava entre os mortos e que a sua morte atingiu significativamente a sua capacidade de trazer armas e equipamento militar para o enclave sitiado.
Nesta terça-feira, ataques aéreos mataram cinco palestinos no campo de Al-Bureij, no centro da Faixa de Gaza, disseram médicos, enquanto outros dois foram mortos num ataque aéreo separado em Rafah, perto da fronteira sul de Gaza com o Egito.
O Hamas não fornece números de vítimas dos seus combatentes.
O braço armado do movimento islâmico disse que os seus combatentes destruíram os dois transportadores de tropas israelenses numa emboscada a leste de Rafah, onde há relatos de combates intensos há semanas. Não houve confirmação dos militares israelenses.
Com Israel preparado para um possível ataque no norte por parte do Irã e do grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã, o país enfrenta uma ameaça multifrontal 10 meses após o início da guerra em Gaza.
O Ministério da Saúde do território disse que os ataques militares israelenses mataram pelo menos 30 palestinos e feriram outros 66 nas últimas 24 horas.
“Muitas vítimas ainda estão sob os escombros e nas estradas, onde as equipes da ambulância e do serviço de emergência civil não conseguem chegar”, afirmou o ministério em comunicado.
CNN
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União Europeia não reconhece resultado da eleição presidencial na Venezuela
04/08/2024
Foto: Pedro Rances Mattey / AFP
A União Europeia não reconheceu os resultados das eleições venezuelanas, realizadas no último domingo, e das quais o presidente Nicolás Maduro foi proclamado vitorioso em meio a denúncias de fraude da oposição, ampla condenação internacional e pedidos por mais transparência na divulgação dos resultados.
Em comunicado, o bloco europeu disse que aceita a veracidade das atas publicadas pela oposição liderada por María Corina Machado, ratificando que o candidato opositor “Edmundo González Urrutia parece ser o vencedor por uma maioria significativa”.
“Apesar do seu próprio compromisso, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ainda não publicou as atas oficiais de votação dos colégios eleitorais. Sem provas que as respaldem, os resultados publicados em 2 de agosto pelo CNE não podem ser reconhecidos”, disse o comunicado. “Qualquer tentativa de adiar a publicação integral das atas oficiais de votação apenas aumentará as dúvidas sobre a credibilidade dos resultados oficialmente divulgados.”
O bloco também “pede que se proceda a uma nova verificação independente das atas eleitorais, se possível por uma entidade de reputação internacional”, e acrescenta que “as autoridades venezuelanas, incluindo as forças de segurança, devem respeitar plenamente os direitos humanos, incluindo a liberdade de expressão e de reunião”.
Segundo os resultados anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Maduro recebeu 6,4 milhões dos votos contra 5,3 milhões de González, com base na contagem de 96,87% das atas. A oposição, entretanto, alega ter cópia de mais de 80% das atas eleitorais — ainda não apresentadas pelo CNE — e diz que González Urrutia obteve 67% dos votos. Os documentos da oposição foram publicados na internet de forma independente, mas outras análises corroboram que González recebeu mais votos do que o presidente.
Seguindo os Estados Unidos e o Peru, Equador, Panamá, Uruguai, Guatemala e Costa Rica reconheceram na sexta-feira a vitória de Edmundo González Urrutia nas eleições na Venezuela. Enquanto isso, Brasil, México e Colômbia tentam conter um efeito cascata na região: após conversas sobre a crise, os chanceleres dos três países cogitam ir a Caracas nos próximos dias para tentar negociar uma saída para a crise política do país.
A crise já levou a inúmeros protestos contra os resultados oficiais da eleição, com mais de mil pessoas presas, incluindo lideranças da oposição, e ao menos 11 civis mortos, embora organizações de defesa dos direitos humanos afirmem que o número chega a 20.
Com informações de O Globo
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Sem mostrar atas, órgão eleitoral da Venezuela atualiza apuração e reitera vitória de Maduro
02/08/2024
Foto: Gaby Oraa/Reuters
Sob pressão internacional, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atualizou nesta sexta-feira (2) os resultados da eleição da Venezuela e reafirmou o presidente Nicolás Maduro como vencedor, reeleito para um novo mandato de seis anos.
A apuração tinha sido interrompida no domingo (28). Os resultados, segundo o CNE —cujo presidente é indicado por Maduro— apontam:
Nicolás Maduro: 51,95% (6.408.844 votos)
Edmundo González: 43,18% (5.326.104 votos)
Segundo o conselho, 96,87% da apuração foi concluída, com 59,97% de participação.
Sem atas
O CNE não apresentou as atas —os boletins de urna que detalham os resultados—, o que tem sido objeto de cobrança de autoridades e países, entre os quais o Brasil.
A oposição diz ter contagens paralelas segundo as quais González foi o vencedor com 67% dos votos –contra 30% de Maduro– e exige a apresentação das atas eleitorais completas pelo CNE. Com base nessas contagens, Estados Unidos, Argentina e Uruguai declararam que o candidato da oposição venceu Maduro.
A eleição de domingo na Venezuela “não atendeu aos padrões internacionais de integridade e não pode ser considerada democrática”, informou no início da semana o Centro Carter, que acompanhou com observadores o pleito. Além disso, o órgão afirmou que a autoridade eleitoral “demonstrou claro viés” em favor do atual presidente Nicolás Maduro.
g1
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Secretário-geral da OEA diz que pedirá prisão de Maduro no TPI
01/08/2024
Foto: Reprodução
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, Luis Almagro, anunciou na quarta-feira (31) que solicitará ao Tribunal Penal Internacional a prisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
“É hora de apresentar acusações contra os maiores responsáveis, incluindo Maduro… Maduro anunciou um banho de sangue. Ele cumpriu, está cumprindo. 17 mortos… Vamos solicitar com atenção a acusação e todos que quiserem fazer referência ao caso são bem-vindos”, disse Almagro.
“Maduro prometeu um banho de sangue, e ficamos indignados ao ouvir isso e estamos ainda mais indignados agora que ele está fazendo isso. Há premeditação, traição, impulso brutal, ferocidade, vantagem superior. É hora de apresentar acusações e de um mandado de prisão ser emitido pela Justiça Criminal”, finalizou.
CNN
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Venezuela: chega a 16 o número de mortos em manifestações contra reeleição de Maduro
31/07/2024
Reprodução
A vitória contestada de Nicolás Maduro nas urnas deixou a Venezuela mais perto de um “banho de sangue” – exatamente como previu o ditador, se ele perdesse a eleição. Em dois dias de protestos contra os resultados da votação, 16 pessoas morreram, mais de 100 ficaram feridas e 750 foram presas.
De acordo com Alfredo Romero, diretor da ONG Foro Penal Venezolano, das 16 mortes, pelo menos cinco foram registradas em Caracas, incluindo dois menores de idade. O procurador-geral da Venezuela, o chavista Tarek William Saab, afirmou que os manifestantes presos poderão responder por “atos de terrorismo e instigação do ódio”.
A ditadura foi rápida em culpar a oposição pelo “banho de sangue”. “Considero Urrutia responsável pela violência criminosa, pelos feridos, pelos mortos, pela destruição. O senhor será diretamente responsável, assim como a senhora Machado. A justiça vai chegar”, disse Maduro, em referência aos dois maiores nomes da oposição nesta eleição: Edmundo González Urrutia e María Corina Machado.
As declarações de Maduro foram a senha para que seus apaniguados colocassem mais lenha na fogueira. Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional, controlada pelo chavismo, pediu ao Ministério Público que prenda María Corina e Urrutia. Em alguns casos, o regime foi além das ameaças e de fato colocou dissidentes atrás das grades.
Prisões e cerco
Agentes da polícia antissequestro prenderam Freddy Superlano, dirigente do partido Voluntad Popular, em Caracas. A repressão também afetou seis outros opositores, que haviam se refugiaram na embaixada argentina, em março: Pedro Noselli, Humberto Villalobos, Claudia Macero, Omar González, Fernando Martínez e Magalí Meda, todos membros do comitês de campanha de María Corina.
Em carta ao governo do argentino Javier Milei, a chancelaria chavista negou nesta terça-feira, 30, salvo-conduto para que os seis deixem a Venezuela e deu 72 horas para que todos se entreguem. O edifício da embaixada da Argentina, localizado em Chacao, área nobre da capital, foi cercado e a luz, cortada. O temor era de que Maduro decida ordenar uma invasão.
O caso ameaça isolar ainda mais a Venezuela no continente. Anteontem, o regime expulsou o corpo diplomático de sete países: Panamá, República Dominicana, Argentina, Chile, Costa Rica, Peru e Uruguai – todos haviam contestado o resultado da eleição.
Ontem, Maduro também mandou suspender os voos comerciais vindos do Panamá e da República Dominicana – reduzindo ainda mais as ligações aéreas da Venezuela com o exterior.
Com o agravamento da crise diplomática, a OEA marcou para esta quarta-feira, 31, uma reunião de emergência a pedido de 11 países – o Brasil ficou de fora. Ontem, o secretário-geral, Luis Almagro, chamou o resultado da eleição de “manipulação aberrante”.
“Ao longo do processo eleitoral, vimos a aplicação pelo regime venezuelano do seu esquema repressivo, complementado por ações destinadas a distorcer o resultado”, afirmou Almagro.
R7
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Hamas diz que morte de líder político “não será em vão” e promete retaliar Israel
31/07/2024
Foto: Ashraf Amra/Agência Anadolu/Getty Images
O assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, nesta quarta-feira (31) “não será em vão”, disse o presidente palestino Musa Abu Marzouk, membro do gabinete político do grupo radical islâmico, de acordo com a agência de notícias estatal WAFA.
Sami Abu Zuhri, um alto funcionário do Hamas, disse que o grupo está “pronto para pagar vários preços”.
“Estamos envolvidos em uma guerra aberta para libertar Jerusalém e estamos prontos para pagar vários preços.”
Um ex-comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Mohsen Rezaie, alertou que Israel “pagaria um alto preço” pelo assassinato de Haniyeh em Teerã, informou a mídia estatal iraniana.
O Hamas emitiu uma declaração logo após dizer que Haniyeh foi morto junto com seu guarda-costas em um “ataque sionista” em sua residência em Teerã depois que ele participou da posse do novo presidente iraniano.
CNN Brasil
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Geral DJ da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris presta queixa por ameaça de morte
30/07/2024
Barbara Butch, com enfeite dourado na cabeça, em cena da cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris — Foto: Reprodução
A DJ francesa Barbara Butch, estrela da cena queer supostamente inspirada na Santa Ceia que escandalizou a extrema direita durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, apresentou uma queixa por assédio cibernético agravado, ameaças de morte e insultos públicos, informou uma fonte próxima ao caso nesta terça-feira (30).
A artista, uma ativista feminista, antigordofobia e lésbica, havia reclamado no Instagram, no dia anterior, que, desde sua apresentação, ela havia sido “alvo de mais um assédio cibernético – particularmente violento”.
“Ameaçada de morte, tortura e estupro” e alvo de “inúmeros insultos antissemitas, homofóbicos, sexistas e gordofóbicos”, ela decidiu registrar uma queixa, disse sua advogada, Audrey Msellati, em um comunicado compartilhado na rede social pela DJ.
“Embora eu tenha decidido inicialmente não me manifestar para deixar os ‘haters’ se acalmarem, as mensagens que estou recebendo são cada vez mais extremas”, explicou a artista.
“Aqueles que atacam Barbara Butch o fazem porque não suportam o fato de ela poder representar a França, por ser mulher, lésbica, gorda, judia… O problema é sua intolerância e seu obscurantismo. Ao atacá-la, eles estão atacando os valores, os direitos e as liberdades da França, que ela representa por sua existência na arena pública e, em particular, pelo fato de que ela se apresenta para o seu país em uma vitrine mundial”, disse Audrey Msellati à agência AFP nesta terça-feira (30).
COI condena ataques à DJ
O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, nesta terça, “condenou veementemente” o assédio cibernético sofrido pela “equipe artística” da cerimônia de abertura.
Barbara Butch se apresentou durante o quadro intitulado Festivity, que começou com uma imagem de um grupo à mesa, incluindo várias drag queens famosas – Nicky Doll, Paloma e Piche, reconhecível por sua barba loira -, que alguns interpretaram como uma zombaria da última refeição de Jesus com seus apóstolos, a Última Ceia.
A sequência foi fortemente criticada por políticos de extrema direita, especialmente na França e na Itália, mas também por Donald Trump, enquanto o episcopado francês deplorou “cenas de zombaria e escárnio do cristianismo”.
O diretor artístico da cerimônia de abertura, Thomas Jolly, negou que tenha se inspirado na Última Ceia e disse que era “mais uma questão de criar uma grande celebração pagã ligada aos deuses do Olimpo”.
Fonte: g1
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Em 1950 a Venezuela era o 4º país mais rico do mundo em PIB per capita
30/07/2024
Em 1950 a Venezuela era o 4º país mais rico do mundo em PIB per capita, quase 12 vezes mais rico do que a China. Em 1980 o país ainda era o 3º mais rico nas Américas, atrás apenas dos EUA e Canadá.
Hoje, em 2024, após 25 anos de dominação chavista, o país é o mais pobre da América do Sul, quase 95% da população vive na pobreza e o poder é disputado por um ditador que lidera um cartel do narcotráfico.
Isso mostra claramente como as más decisões do povo, no momento de eleger os seus líderes, podem afetar profundamente um país.
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‘Queremos proibir armas e eles querem proibir livros’, diz Kamala em discurso a professores
26/07/2024
Foto: Instagram/ Reprodução
A vice-presidente Kamala Harris voltou a atacar Donald Trump em discurso ao sindicato de professores dos EUA nesta quinta-feira (25). A democrata disse que o candidato republicano representa o passado do país, citando a Educação, o Projeto 2025, a violência de armas e o direito ao aborto.
“Hoje enfrentamos duas propostas diferentes para o nosso país: uma focada no futura e outra focada no passado. Nós estamos lutando pelo futuro”, disse Kamala.
Kamala disse também que os republicanos querem retirar determinados conteúdos da grade escolar e que vai lutar pelo direito das crianças de aprenderem a história dos EUA. “Queremos proibir armas pesadas e eles querem proibir livros. Você consegue imaginar isso?”, disse Kamala.
Segundo o jornal americano “The New York Times”, o aumento nas proibições de livros nos EUA acelerou nos últimos anos, impulsionado por grupos conservadores e por novas leis e regulamentos que limitam os tipos de livros que as crianças podem acessar. Desde o verão de 2021, a PEN America –uma ONG que monitora a liberdade de expressão no país– tem monitorado a remoção de livros em 42 estados e encontrou casos tanto em distritos controlados por republicanos quanto por democratas.
O discurso em Houston, no Texas, nesta quinta foi o quarta aparição pública de Kamala em quatro dias em quatro estados diferentes. O sindicato dos professores foi a primeira associação desse tipo do país a apoiar publicamente a candidatura de Kamala Harris após a renúncia de Joe Biden à corrida eleitoral. A vice-presidente agradeceu o apoio da classe durante o discurso.
A vice-presidente voltou dizer que a campanha republicana trará um retrocesso aos EUA. Ela também criticou novamente o Projeto 2025, atribuído pelos democratas à campanha de Trump, que prejudicaria o povo americano, segundo os democratas. “O Projeto 2025 é um plano para levar os EUA para levar o país a um passado obscuro”, afirmou.
Em seu discurso, Kamala também pregou a liberdade: pelo voto, de viver em segurança da violência de armas, “da intolerância e do ódio”, de segurança nas escolas, e de direitos reprodutivos.
Kamala também voltou a enaltecer o presidente Joe Biden, que fez discurso em cadeia nacional na quarta (24) para explicar a desistência de sua candidatura à reeleição, ocorrida no último domingo. Ela disse que o discurso de Biden mostrou “é assim que se parece uma verdadeira liderança”.
Trump é ‘retrocesso’, diz Kamala
Kamala Harris chamou o candidato republicano Donald Trump de retrocesso e disse que nas eleições de novembro nos EUA “é uma escolha entre a liberdade e o caos”. A fala ocorreu durante seu primeiro comício de campanha em West Allis, Wisconsin, um estado considerado chave para a disputa presidencial, nesta terça-feira (23).
Em discurso enérgico, Kamala disse que vai vencer a eleição contra Trump e enalteceu o presidente Biden. “Vencemos em 2020 e em 2024 vamos vencer de novo”, disse Kamala Harris.
A vice-presidente também agradeceu os delegados democratas, que formaram maioria na segunda (22) para garantir a indicação democrata à candidatura do partido nas eleições –em pouco mais de 24h após a desistência de Biden, o que embaralhou os republicanos, segundo Sandra Cohen.
A união dos delegados fez com que a mídia dos EUA já trate Kamala como a candidata do partido à presidência, mas ainda é necessária uma formalização por parte do comitê democrata.
A realização de seu primeiro comício de campanha em Wisconsin tem um significado por trás: O estado é considerado fundamental na disputa eleitoral e foi um dos que decidiu as eleições de 2020, com Biden ganhando de Trump por cerca de 20 mil votos.
Kamala voltou a atacar Trump durante seu discurso, tal como fez em pronunciamento na segunda, dizendo que em seu tempo como procuradora-feral da Califórnia, entre 2011 e 2017, “lidou com muitos criminosos”. “Eu conheço o tipo do Trump”.
Kamala também chamou o candidato republicano Donald Trump de “retrocesso”. “Estamos focados no futuro, o outro, está focado no passado. Trump quer fazer nosso país retroceder”, disse. A frase foi no contexto de crítica ao Projeto 2025, atribuído pelos democratas à campanha de Trump, que supostamente prejudicaria o povo americano.
A democrata relembrou ainda a condenação de Donald Trump no caso Stormy Daniels, no qual ele foi considerado culpado por fraude ao disfarçar pagamentos feitos à atriz pornô como gastos de campanha em 2016. “Prometo que coloco meu histórico à prova contra o dele em qualquer dia da semana”, afirmou Kamala.
Kamala voltou à pauta do aborto, prometendo novamente que vai colocar o direito ao aborto na Constituição dos EUA caso chegue à Casa Branca. Desde que a reversão em 2022 da resolução Roe versus Wade, que garantia o direito ao aborto nacionalmente no país, os estados passaram a decidir sobre o assunto –em Iowa, uma lei que bane o aborto a partir da 6ª semana de gestação vai entrar em vigor na próxima segunda-feira (29).
“Vamos parar com as proibições contra aborto, porque acreditamos que as mulheres podem tomar decisões sobre os próprios corpos, e não ter um governo para dizer o que fazer”, disse Kamala.
Segundo um porta-voz da campanha de Kamala, sua equipe estimou que o evento desta terça terá mais pessoas presentes do que qualquer evento de campanha de 2024 realizado pelo presidente Biden, com cerca de 3.000 pessoas estimadas para comparecer em um ginásio de uma escola do ensino fundamental.
Uma pesquisa da Reuters/Ipsos divulgada pouco antes do comício mostrou Kamala e Trump empatados tecnicamente, com 44% de intenção de voto para a democrata e 42% para o republicano.
Delegados suficientes para nomeação
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, já tem o número suficiente de delegados para ser nomeada a candidata à Casa Branca, segundo um levantamento da Associated Press. Com isso, a democrata está muito próxima de ser escolhida para disputar as eleições contra Donald Trump.
A Associated Press ouviu delegados democratas que irão votar para escolher o candidato do partido na eleição presidencial de novembro. Às 23h desta segunda-feira (22), Kamala alcançou a marca de 2.579 delegados — são necessários 1.976 para a nomeação.
O levantamento foi baseado em entrevistas individuais, além de declarações públicas de delegados e comitês estaduais. Além disso, a pesquisa identificou 54 indecisos. Apesar de não serem oficiais, os dados foram comemorados pela campanha de Kamala.
Os delegados representam a vontade dos membros do Partido Democrata de cada estado norte-americano durante as primárias. Esse processo aconteceu no começo do ano e foi vencido pelo presidente Joe Biden.
Como o presidente desistiu de concorrer à reeleição após pressões, as atenções se voltaram para Kamala. Lideranças democratas e o próprio Biden anunciaram que a apoiariam para ser a candidata.
O presidente do Comitê Nacional Democrata afirmou que o nome do partido para disputar a eleição presidencial será anunciado até o dia 7 de agosto. Uma votação virtual com os delegados pode acontecer a partir do dia 1º.
Já a convenção do Partido Democrata está marcada para ocorrer entre os dias 19 e 22 de agosto. O evento oficializará o candidato que disputará a eleição.
Ainda nesta segunda-feira, Kamala fez um discurso em um evento de campanha com tom de candidata. Ela criticou Trump e disse que “sabe lidar com criminosos”.
“Enfrentei criminosos de todos os tipos: predadores que abusaram de mulheres, fraudadores que enganaram consumidores, trapaceiros que quebraram as regras para seu próprio benefício. Então, ouçam-me quando digo: eu conheço o tipo de Donald Trump.”
Potenciais concorrentes democratas desistem
Dois dos principais concorrentes de Kamala Harris à Casa Branca dentro do Partido Democrata desistiram da disputa e anunciaram apoio à atual vice-presidente.
Nesta segunda-feira (22), Gretchen Whitmer, governadora do estado do Michigan, e J. B. Pritzker, de Illinois, passaram a apoiar o nome de Harris para encabeçar a chapa democrata contra Donald Trump.
Com isso, já são cinco os nomes de pré-candidatos democratas que apoiam Kamala Harris abertamente. Os outros são:
Gavin Newsom, governador da Califórnia;
Josh Shapiro, governador da Pensilvânia;
Dean Phillips, deputado por Minnesota.
O senador de Ohio Sherrod Brown também era um nome cotado para concorrer contra Harris dentro do partido, mas ainda não se manifestou.
Entretanto, nomes importantes do partido, como o ex-presidente Barack Obama, o senador Chuck Schumer e o delegado Hakeem Jeffries — os democratas mais importantes no Congresso —, se mantêm neutros em relação à sucessão de Biden.
Fonte: g1
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Pesquisa aponta Donald Trump e Kamala Harris empatados tecnicamente
26/07/2024
Foto: Reprodução/ Instagram
A pesquisa realizada pelo New York Times/Siena College, divulgada nesta quinta-feira (25/7), aponta que Kamala Harris e Donald Trump estão, mais uma vez, empatados tecnicamente. O candidato republicano tem 48% das intenções de voto, enquanto a democrata possui 46%.
A margem de erro da pesquisa é de 3,3 pontos percentuais. O levantamento foi realizado com 1.142 eleitores registrados entre os dias 22 a 24 de julho.
Todas as pesquisas realizadas após Joe Biden ceder lugar na disputa pela Casa Branca à Kamala Harris mostram empate técnico entre democratas e republicanos. Já nas pesquisas com Joe Biden, o ex-presidente Trump sempre aparecia na frente.
O levantamento da CNN/SSRS, divulgado nessa quarta-feira (24/7), mostra Trump com 49% das intenções entre eleitores registrados e Kamala com 46%. A margem de erro é de três pontos percentuais.
A pesquisa realizada pela Reuters/Ipsos, divulgada nessa terça-feira (24/7), aponta a vice-presidente dos Estados Unidos com 44% das intenções e Donald Trump com 42%, com ambos empatados, mais uma vez, na margem de erro que é de 3 pontos percentuais.
Segundo especialistas em política dos Estados Unidos, essas pesquisas apontam que a decisão de Joe Biden de deixar a disputa garantiu maior competitividade para o Partido Democrata e, inclusive, esperança de vitória.
Fonte: Metrópoles
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Em comício, Maduro chama opositor de “capitalista selvagem”
26/07/2024
Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil
Atrás nas últimas pesquisas divulgadas, Nicolás Maduro recorreu as raízes do chavismo e chamou o candidato da oposição, Edmundo González, de “capitalista selvagem”. A fala aconteceu em um comício, realizado na cidade de Maracaibo, nesta quinta-feira (25/7).
“Vocês querem que chegue à presidência da República uma marionete, um boneco da direita radical extremista?”, questionou Maduro a apoiadores. “Vocês querem um presidente capitalista selvagem, que privatiza a educação? Que privatiza o direito a saúde? Que privatiza toda a economia?”.
No evento, que marca o fim da campanha presidencial na Venezuela, Maduro ainda se classificou como um “presidente do povo”.
“Eu sou um homem que vem do povo, vocês me conhecem muito bem”, disse. “Não sou fantoche, miserável, nem boneco de ninguém. Sou um presidente independente, livre e soberano”, declarou.
Apesar de acusar o candidato da Plataforma Unitária Democrática (PUD) de ser uma “marionete”, Maduro não citou quem estaria por trás de Edmundo González caso o ex-diplomata seja eleito presidente da Venezuela.
González, 74 anos, foi o terceiro opção de candidato da coligação de oposição que enfrentou problemas com a inscrição dos dois primeiros nomes no pleito.
María Corina Machado, apontada como o principal nome da oposição, foi impedida de concorrer à eleição após ser impedida de ocupar cargos públicos no país por 15 anos. Já Corina Yoris não conseguiu registrar sua candidatura.
Fonte: Metrópoles
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Defesa da democracia é mais importante do que qualquer cargo, diz Biden
25/07/2024
Foto: Evan Vucci/via REUTERS
Em pronunciamento histórico à nação, o presidente Joe Biden, 81, justificou sua desistência de concorrer à reeleição afirmando que a defesa da democracia é mais importante do que qualquer cargo.
“Eu reverencio este cargo, mas amo mais o meu país. Foi a honra da minha vida servir como seu presidente”, disse. “Mas, na defesa da democracia, o que está em jogo é mais importante do que qualquer título.”
O discurso desta quarta-feira (24) foi feito do Salão Oval, reservado para ocasiões mais relevantes, e raramente utilizado pelo democrata.
Folha de S. Paulo
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Homem que atirou contra Trump voou drone a 180 metros do palco, duas horas antes do comício
24/07/2024
Foto: reprodução
Thomas Crooks, atirador que acertou Trump durante comício na Pensilvânia, há 10 dias, pilotou um drone sobre o local duas horas antes do tiroteio e a apenas 180 metros do palco, revelou o diretor do FBI, Christopher Wray, nesta quarta-feira.
Wray revelou que os investigadores descobriram que Crooks tinha um drone que ele usou para inspecionar a cena horas antes do evento começar. O aparelho foi recuperado de seu carro estacionado nas proximidades. Ele voou o drone por volta das 16h da tarde sobre a área do comício. Trump subiu ao palco por volta das 18h, mais de duas horas depois. O FBI também recuperou três “dispositivos explosivos” em posse de Crooks.
Wray fez a revelação bombástica ao Congresso na quarta-feira, durante um interrogatório dos legisladores sobre a investigação da tentativa de assassinato do ex-presidente e as enormes falhas de segurança.
Testemunhas relataram ter visto um homem suspeito com um rifle no telhado do protesto minutos antes dos tiros serem disparados. Crooks foi morto por um atirador de elite logo após disparar uma saraivada de tiros.
Trump foi ferido na orelha direita. Mais tarde, ele disse que sentiu a bala “rasgando a pele”. Havia sangue no rosto de Trump enquanto os agentes de segurança o escoltaram para fora do evento.
O Globo
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Jogos olímpicos começam nesta quarta-feira ao custo de US$ 9,1 bi
24/07/2024
Foto: Reprodução
A França já investiu cerca US$ 9,1 bilhões (cerca de R$ 50,8 bilhões) para preparar a capital francesa para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024. Do total, ao menos US$ 3 bilhões (R$ 16,8 bilhões, aproximadamente) saíram dos cofres públicos do país. O restante foi financiado por empresas privadas. Em 2023, o gasto estimado era de até US$ 2,5 bilhões.
Com o lema “os Jogos financiam os Jogos”, a governo francês construiu somente 5% das estruturas que serão utilizadas no evento: a Vila Olímpica, que deve custar cerca de € 1,5 bilhão (R$9 bilhões), o Centro Aquático –única obra construída do zero (estimado em € 175 milhões, o equivalente a R$ 1 bilhão– e uma arena de ginástica, ao custo de € 138 milhões (aproximadamente R$ 836 milhões).
Os outros 95% das estruturas já existiam ou são removíveis –como, por exemplo, a arena de vôlei de praia, erguida no Campo de Marte, que será desmontada depois do fim dos jogos.
No entanto, os verdadeiros custos do evento ainda são desconhecidos. O bônus de € 1.900 (R$ 11.500) fornecido por Paris aos agentes policiais, por exemplo, ainda não foi contabilizado no valor gasto pelo governo. A bonificação pode elevar os gastos em mais de € 500 milhões (R$ 3 bilhões), segundo o La Tribune.
Poder360
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Em discurso, Kamala Harris Alfineta Trump: “Sei lidar com abusadores sexuais”
23/07/2024
Foto: Reprodução/ Instagram
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, atacou diretamente Donald Trump nesta segunda-feira (22/7) a quem descreveu como um abvsador de mulheres. Em um discurso à equipe de campanha, o primeiro após a desistência de Joe Biden, ela defendeu o trabalho do atual presidente e marcou as primeiras diferenças entre ela e o adversário republicano.
“Eu lidei com criminosos de todos os tipos. Predadores que abusaram de mulheres, homens fraudulentos que estragaram o trabalho de consumidores. Eu conheço Donald Trump, eu conheço o tipo dele”, disse Kamala, que é o nome mais cotado para assumir a posição de candidata à Casa Branca pelo partido democrata.
A conotação do discurso de Kamala mirou a figura de Trump como um homem que não respeita a lei e quer levar os Estados Unidos “de volta ao passado”. Ex-procuradora, ela lembrou os 34 processos aos quais ele responde e se posicionou como uma mulher que construiu carreira contra homens criminosos, em uma alusão a Donald Trump.
Em outra fala direta à parcela feminina do eleitorado, Kamala defendeu o direito ao ab0rto e disse que Trump, se tiver chance, assinaria uma proibição ao aborto em todo país. “O governo não deve dizer o que uma mulher deve fazer com o seu corpo.”
Outro ponto para o qual a vice-presidente dedicou atenção foi a condição da classe média. Ela disse que a política econômica de Trump é ruim para as pessoas que não são ricas. “Os Estados Unidos já viveram com esta política no passado, elas não levaram prosperidade, levaram à desigualdade e à injustiça econômica”.
Fonte: Metrópoles
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Doações para Kamala Harris chegam a US$ 27,5 mi pós-saída de Biden
22/07/2024
Foto: WikimediaCommons
A ONG (organização não governamental) ActBlue, que atua pró-candidatos democratas, disse que as doações para a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris (Partido Democrata), chegaram a US$ 27,5 milhões (cerca de R$ 152,45 milhões) nas 5 primeiras horas depois de o líder do país, Joe Biden (Partido Democrata), desistir de concorrer à reeleição.
Biden, 81 anos, anunciou no domingo (21.jul.2024) que deixaria a corrida eleitoral. Com isso, Kamala Harris, 59 anos, se posiciona como a principal candidata do Partido Democrata para enfrentar o ex-presidente Donald Trump (Partido Republicano), 78 anos.
Nos EUA, é proibido haver doações de empresas para campanhas, como ocorre no Brasil. No entanto, o país permite que se abra uma ONG que apoie determinadas causas alinhadas a campanhas. Essas organizações podem pagar por comerciais na TV e publicidade na mídia em geral –não há, nos Estados Unidos, horário eleitoral gratuito e, por isso, os candidatos precisam comprar os espaços para divulgar suas propagandas.
Poder360
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Kamala Harris agradece apoio de Joe Biden e diz que conquistará indicação do partido para disputar as eleições presidenciais nos EUA
21/07/2024
Foto: Joshua Roberts/Reuters
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, disse em uma declaração que está “honrada” em receber o apoio do presidente Joe Biden para que seja a indicada do Partido Democrata para disputar as eleições presidenciais de 2024.
“Estou honrada em ter o apoio do presidente e minha intenção é conquistar esta nomeação”, ressaltou.
A declaração foi emitida pela campanha do Partido Democrata.
Mais cedo neste domingo, Joe Biden anunciou que desistiu da candidatura à reeleição.
Veja abaixo a íntegra da declaração:
“Em nome do povo americano, agradeço a Joe Biden por sua extraordinária liderança como Presidente dos Estados Unidos e por suas décadas de serviço ao nosso país. Seu notável legado de realizações é incomparável na história americana moderna, superando o legado de muitos presidentes que cumpriram dois mandatos.
É uma profunda honra servir como sua Vice-Presidente, e sou profundamente grata ao Presidente, Dr. Biden, e a toda a família Biden. Conheci o Presidente Biden por meio de seu filho Beau. Éramos amigos desde os dias em que trabalhávamos juntos como Procuradores-Gerais de nossos estados.
Enquanto trabalhávamos juntos, Beau me contava histórias sobre seu pai. O tipo de pai — e o tipo de homem — que ele era. E as qualidades que Beau reverenciava em seu pai são as mesmas qualidades, os mesmos valores, que tenho visto todos os dias na liderança de Joe como Presidente: Sua honestidade e integridade. Seu grande coração e comprometimento com sua fé e sua família. E seu amor por nosso país e pelo povo americano.
Com este ato altruísta e patriótico, o presidente Biden está fazendo o que fez ao longo de sua vida de serviço: colocando o povo americano e nosso país acima de tudo.
Estou honrada em ter o apoio do presidente e minha intenção é conquistar e vencer esta nomeação. No ano passado, viajei pelo país, conversando com americanos sobre a escolha clara nesta eleição importante. E é isso que continuarei a fazer nos próximos dias e semanas. Farei tudo ao meu alcance para unir o Partido Democrata – e unir nossa nação – para derrotar Donald Trump e sua agenda extrema do Projeto 2025.
Temos 107 dias até o dia da eleição. Juntos, lutaremos. E, juntos, venceremos.”
CNN Brasil
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URGENTE: Após pressão, Biden anuncia que não irá se candidatar à reeleição nos EUA
21/07/2024
Recentes polêmicas envolvendo confusão com nomes de canditados provocou desconfiança no eleitorado. Substituto ainda será anunciado
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste domingo (21/7) que desistiu de concorrer à reeleição para a Casa Branca. A pressão para que ele desistisse aumentou nas últimas semanas depois de várias gafes em discursos e debates, que suscitaram dúvidas quanto à capacidade mental e física de Biden governar o país por mais quatro anos. O novo candidato do partido Democrata ainda será anunciado.
Aos 81 anos, Biden teve a saúde como um dos focos de ataques de Trump durante a campanha presidencial. Questionado por jornalistas semanas antes da desistência, Biden tinha assumido que é testado "todos os dias" e submetido a avaliações neurológicas. "Se meus neurologistas dissessem que preciso fazer mais exames, eu os faria", disse na ocasião.
Esta teria sido a quarta corrida presidencial de Biden, que foi vice do ex-presidente Barak Obama em 2008 e 2012, e concorreu em 2020, quando venceu Trump.
Pressão para desistir
No final de junho, o presidente Joe Biden foi duramente criticado após o debate presidencial entre ele e Donald Trump para CNN. Na ocasião, Trump aumentou as dúvidas em um novo governo de Biden e sobre a capacidade dele de governar. Na hora de rebater as críticas, Biden se atrapalhava e por vezes pareceu perder o raciocínio, além de estar com energia baixa e falha na dicção.
A baixa performance no debate foi o que deu estopim para as conversas sobre a desistência de Biden. Ele mesmo deu declarações no dia seguinte afirmando que "teve uma noite ruim" e que "cometeu um erro".
Uma pesquisa realizada no dia seguinte ao debate, revelou que 72% dos eleitores norte-americanos queriam que Biden desistisse, incluindo 46% dos democratas, seus correligionários. Em um discurso após o debate, Biden se equivocou novamente ao dizer que venceria Trump em 2020.
"Eu vou continuar na corrida. Vou vencer Donald Trump. Vou vencê-lo novamente em 2020”, disse o presidente que logo em seguida se ratificou. "Na verdade, vamos vencê-lo de novo em 2024"
Celebridades dos EUA, apoiadores de Biden, também se manifestaram pedindo que ele desistisse. O ator George Clooney, por exemplo, afirmou que o presidente "não é mais o mesmo" em um artigo publicado no The New York Times. Já Michael Douglas disse que é "difícil imaginar que Biden cumpra todo seu mandato se for reeleito". Para a atriz e ativista Mia Farrow, está na "hora de Biden passar o bastão". Mesmo pressionado, Biden seguiu com a candidatura.
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Donald Trump faz primeiro comício após sofrer tentativa de assassinato
20/07/2024
Donald Trump está realizando neste sábado (20) o primeiro comício após ter sofrido uma tentativa de assassinato e também após ter sido oficializado como candidato do Partido Republicano à Presidência. O evento acontece no estado do Michigan.
O empresário foi introduzido por JD Vance, candidato a vice-presidente na chapa republicana. O senador de Ohio criticou Joe Biden durante breve fala.
Trump agradeceu a presença de Vance no evento e disse que o escolheu como vice na chapa porque ele representa os trabalhadores.
O ex-presidente dos Estados Unidos também abordou o atentado que sofreu, ressaltando: “Eu não deveria estar aqui. Certamente alguma coisa especial aconteceu”.
Ele também pontuou que continua rezando pela recuperação dos feridos no ataque e relembrou o bombeiro que morreu, destacando que “ele um herói e nunca será esquecido”.
Esse é o primeiro comício após a Convenção Nacional do Partido Republicano, na qual Trump foi oficializado como candidato para as eleições presidenciais de 2024.
No evento, o ex-presidente fez um discurso de mais de 1h30 e, no comício deste sábado, destacou que a convenção foi marcada pela união.
CNN Brasil
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Por que o Brasil não foi tão afetado por pane global cibernética quanto os EUA e Europa?
19/07/2024
O apagão cibernético que afetou as operações de empresas em vários países nesta sexta-feira (19) teve um efeito em menor escala no Brasil. Até o início da tarde, a falha impacta sistemas de alguns bancos e aeroportos, além de um hospital no Brasil.
Segundo informações do portal g1, em outros países, o impacto foi ainda maior: as três maiores companhias aéreas americanas cancelaram centenas de voos partindo dos Estados Unidos (EUA), enquanto as emissoras Sky News, do Reino Unido, e a ABC, da Austrália, ficaram fora do ar.
O problema foi causado por uma atualização numa versão da ferramenta de cibersegurança Falcon voltada para Windows. O programa é desenvolvido pela empresa Crowdstrike e funciona como uma espécie de antivírus para empresas.
Dois fatores podem explicar por que a falha não impactou tanto as operações no Brasil, segundo o diretor de tecnologia da Sage Networks, Thiago Ayub:
A Crowdstrike tem uma base de clientes pequena no Brasil em comparação com os EUA, por exemplo;
A atualização que causou o incidente foi liberada de madrugada no Brasil – a Microsoft estima que os sistemas tenham sido impactados à 1h09, no horário de Brasília.
Para uma empresa ter sido afetada pela pane, ela precisa usar o sistema Windows, ser cliente do sistema de segurança da Crowdstrike e ter permitido a atualização da ferramenta, segundo Ayub.
“No Brasil, o impacto tem sido notavelmente menor do que em outros países devido a combinação desses fatores por aqui ser menor, até por um menor alcance comercial por aqui do produto que deu defeito”, afirmou.
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